
Nos últimos 10 anos, o número de evangélicos no Brasil teve um impressionante aumento de 61,45%. Esse extenso alcance deve se a vários motivos. Dentre eles temos a música gospel, que passou a ser tocadas nos mais variados gêneros, alcançando pessoas de várias idades, de gostos diferentes. Novos programas passaram a ocupar espaços na televisão e na internet. As igrejas passaram a investir mais em eventos à céu aberto. E assim foi ...
Hoje pelo incrível que pareça, somos um grande nação. Ultrapassando a margem de 42 milhões de seguidores, segundo o Censo 2010 do IBGE.
Isso é uma boa notícia? Sem dúvida!
Veja quantos lares foram restaurados. Quantas pessoas resgatadas do sofrimento. A perspectiva de caos que o mundo foi poupado.
Mas diante de todas essas maravilhas, existe um problema que necessita de mais atenção por parte das igrejas para ser solucionado.
Não sei se é impressão minha, mas a sensação que fica é que quanto mais o evangelho se expande, mas a qualidade cai. E isso está acontecendo por que nós (igreja) temos focado muito na quantidade.
Se fulano não tem o Espírito Santo ou não está dando bons frutos isso não tem tanta gravidade assim...
Agora igreja vazia? Grupo pequeno? Ahhhh, isso não pode! Não pode mesmo!
E isso é tão fato que é comum notarmos as respostas inseguras dos líderes de igreja quando são interrogados sobre a salvação dos membros.
Está se tornando em algo banal. Já não há mais o temor pela pessoa de Cristo. Já não há mais seriedade para com a Palavra.
E o resultado nós vemos claramente: pessoas entrando pela porta da frente e saindo pelas portas dos fundos.
Afinal, que tipo de formação estamos levando as pessoas? Estamos formando-as em membros do templo ou servos de Deus? Será que elas estão devidamente preparadas para as tribulações da vida? Será que estão aptas a manterem o controle de suas paixões?
Está na hora de levarmos o Evangelho mais a sério. Vamos fazer exatamente aquilo que Deus espera de nós, sem se importar se vai ou não agradar a todos. Podemos até perder na quantidade, mas no pouco que tivermos, haverá qualidade.
E tudo que envolve qualidade, há crescimento, há estabilidade.